CRÔNICA CLASSIFICADA EM 1º LUGAR NA COMISSÃO ESCOLAR E NA MUNICIPAL DA OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA ESCREVENDO O FUTURO
Saudade
Há algum tempo atrás, viveu um homem com astral péssimo e mal-humorado. Não tinha hora feliz para se conversar com ele, seu nível de riso não saia do zero. Todo dia era de casa para o trabalho e vice-versa. Não tinha amigos, não conversava com ninguém do seu bairro. Morava sozinho, nos familiares nem se ouvia falar. Não era feliz.
Certo dia, sem saber por onde ia, pois não era de costume sair para passear, encontrou o fim para a sua solidão. Não sabia o seu nome, ela não falava, só fazia sons, ora empolgantes, ora tenebrosos.
Passado algum tempo, observou-se que ao sair de casa, desejava bom-dia para todos que encontrava pelo caminho. No trabalho, era uma festa, tudo caminhava muito bem.
Um dia, na rua, outro homem lhe perguntou:
_ Por que tanta felicidade?
Ele só respondia:
_ É ela, ela mudou minha vida.
Nos encontros com ela, todos os dias, ao ir embora, ele falava:
_ Tchau! Amanhã eu volto.
Depois de um tempo com sua nova vida, como de costume ele foi ao encontro dela. Só não sabia que era o último desse amor. Não se casaram, nunca se beijaram, porque ela não podia. Não deixaram frutos. Sua parceira não falou, mas sentiu a falta dele.
Depois desse encontro, ele foi encontrado morto em casa: ataque cardíaco. Nunca falou sobre sua saúde, por isso ninguém o ajudou.
Por outro lado, ela será eterna, a não ser que algumas pessoas ou até mesmo a natureza mate, destrua a tão querida Beira-mar.
Aluno-autor: Iran dos Santos Silva
Série: 1º ano D – Tarde
Professora: Ana Talita da Silva Bezerra
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