
A internet é um vasto mundo, tem tanto conteúdo postivo quanto negativo. Se o professor e o aluno não se ajudarem, poderão se perder, pois ainda não estamos acostumados ao tipo de leitura que é feito em meios digitais. Em um livro a leitura é linear, ou seja, viramos as páginas em sequência e lemos. Dificilmente consiguiremos entender a história se pularmos alguns capítulos, porque há uma ligação entre as partes. Na internet é bem diferente: estamos em um site e, durante a leitura, há um link. Se clicarmos nesse link, vamos parar em outro site, que pode não ter nada a ver com aquele texto inicial. É chamado leitura não - linearou, como Pierre Lévy disse, um texto caleidoscópico, móvel, que girae se desdobra à nossa frente. Esse texto em que se agregam conjuntos de informação na forma de imagens, palavras ou sons, cujo acesso se dá por links, é conhecido como hipertexto. Trabalhar com esse formato, hoje em dia, é fundamental na formação do aluno.
Muitas vezes se critica que os jovens passam muito tempo em lanhouses jogando ou interagindo em redes sociais. É um dado realmente preocupante, entretanto o interesse pela pesquisa e pelo conhecimento precisa ser despertado. A escola é uma das responsáveis pela formação do indivíduo, portanto é o maior estímulo para que o aluno busque aprender. O aluno não considera que a web é um vasto mundo de informações, no qual ele pode conhecer e aprender de tudo. A maioria das crianças e jovens considera apenas um lazer que essa pode propiciar, muitas vezes por não saber como lidar com a grande quantidade de informações. Cabe ao professor contribuir com a mudança de tal mentalidade, propiciando atividades de pesquisa que possibilitem a descoberta do mundo digital. Se os jovens gostam tanto de ficar no Orkut ou no MSN, pode-se provocá-los a desenvolver atividades diferentes, mostrando uma outra forma de navegar por essas redes. Por exemplo, descobrir comunidades e blogs interessantes ou criar fóruns de discussão são algumas idéias que os professores podem trabalhar em sala de aula. Já que os alunos são tão fissurados nisso, por que não despertá-los para o aprendizado através dessas ferramentas?
(Patrícia Lopes Pinto da Silva,graduada em Pedagogia, pós-graduada em Tecnlogias (PUC- RIO) e professora de informática no muncípio de Santa Gertrudes, SP. Matéria extraída da revista Mundo Jovem Nº 401/pág 14/Outubro 2009.)
Sugestão: Profª Esp. Ana Gláucia Sales Nogueira
Matéria pesquisada e dedicada aos professores do Liceu de Camocim. Abraço!!
O texto nos chama a atenção para a integração das TIC's nos processos de aprendizagem como um fator de inovação pedagógica, proporcionando novas modalidades de trabalho na escola. Mas, tenho observado que as tecnologias são utilizadas mais para ilustrar o conteúdo do professor do que para criar novos desafios didáticos. “Inovar nem sempre significa mudar”. Mudar exige quebra de paradigmas, exige o novo, o diferente. Estamos preparados e formados para essa mudança? Antes de responder, reflixa no texto seguinte:
ResponderExcluir"A mudança da qual falamos
É aquela que altera os rumos da sociedade, via educação
O que é a nova sociedade?
Com participação democrática nas decisões políticas,
Com justa distribuição de renda,
Com oportunidade de trabalho digno para todos,
Com equidade na fruição e produção da cultura,
Com liberdade de expressão e acesso à educação e saúde etc."
(ALMEIDA, 2003, p.2 )
Professora Rejane Lopes